quarta-feira, 27 de maio de 2015

Cheguei “em” ou “a”

Cheguei “em” ou “a”




A frase a seguir é muito usada, tanto na comunicação falada quanto na escrita: “Cheguei tarde em casa”
Mas, segundo as regras gramaticais de regência verbal, o verbo chegar, ao indicar destino, não admite a preposição em. Verbos que indicam movimento (como “ir”, “vir”, “voltar”, “chegar”, “comparecer”, “dirigir-se”) admitem três preposições:
DE: quando a circunstância apresentada for de procedência. Ex.: Cheguei de São Paulo ontem.
A: quando a circunstância for de destino. Ex.: Cheguei a Londrina ontem.
PARA: também quando a circunstância for de destino, porém na indicação de mudança definitiva. Então, quando se informa “Irei a São Paulo”, com sentido de “irei, mas voltarei em breve”.
Com base na explicação acima apresentada, pode-se concluir que a versão correta é “cheguei tarde a casa”, e não “em” como a maior parte das pessoas fala/escreve.


Tupi-guarani: Nossa língua brasileira



Além de dedicar a vida a catequizar os índios, o padre jesuíta José de Anchieta pesquisou e redigiu a primeira gramática de tupi-guarani, que até hoje influencia nosso jeito de falar.
Quando os colonizadores portugueses aportaram em solo brasileiro e bateram de frente com cinco milhões de índios, logo perceberam que a comunicação seria praticamente impossível. Os “selvagens”, predominantes sobretudo no litoral, na faixa que vai do Ceará até Cananéia, em São Paulo, falavam o tupinambá, um dialeto do tupi-guarani essencialmente sonoro. Monossilábicos, os índios pronunciavam coisas como “caa” (que significa mato, planta), “soo” (animal, bicho) e “y” (qualquer tipo de líquido) ou palavras que, para o europeu, significavam uma frase inteira, como “paranapiacaba” (lugar de onde se vê o mar).
Em uma carta datada de 22 de outubro de 1560, o padre Antônio Pires desabafa: “A mim me envergonha que 12 anos que cá ando, não sei nada [sobre o tupi]”. O pessimismo de seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, também era evidente. Logo após desembarcar por aqui, declarou: “São eles [os índios] tão brutos que nem vocábulos têm”. A preocupação com a língua local girava em torno da dificuldade que seria europeizar o novo mundo conquistado sem se fazer compreender por seus moradores.
O sucesso da empreitada você aprendeu nas aulas de História: em menos de meio século, os jesuítas ganharam a confiança dos nativos e transmitiram os preceitos e comportamentos cristãos – para isso, usaram principalmente a música e a dança. Tornaram-se, assim, “a mais potente organização a serviço da Igreja Católica”, nas palavras do estudioso em Ciências da Comunicação Luiz Beltrão, no livro Folkcomunicação (2001). O êxito se deveu em grande parte ao esforço descomunal do padre José de Anchieta (1534-1597), que por décadas observou as festas e rituais de tupinambás e tamoios com olhos de antropólogo.
O missionário, na época com apenas 19 anos, fez parte da segunda leva de jesuítas a pisar em terras brasileiras, depois que o padre Manuel da Nóbrega pediu reforço de pessoal na atividade de evangelização da colônia. Anchieta chegou em 1553, a bordo do veleiro que também trazia de Portugal o segundo governador-geral do Brasil, Duarte da Costa, recém-nomeado pelo rei dom João III. Alguns meses depois de desembarcar na Bahia, Anchieta já era dos mais requisitados evangelizadores jesuítas. Recebeu, por exemplo, a incumbência de ajudar a fundar um colégio da Companhia de Jesus no planalto de Piratininga, embrião do que é hoje a cidade de São Paulo.
Além de se dedicar à alfabetização dos filhos dos europeus e dos índios, o missionário estudou com afinco a língua tupi e formulou a primeira gramática brasileira, a Artes de Gramática da Língua Mais Usada na Costa do Brasil, impressa em 1595 em Coimbra, Portugal. Escrita em apenas seis meses, a cartilha descreveu e sistematizou no papel uma língua “nova”, até então apenas oral, baseando-se no modelo estrutural do latim.
Foi o pontapé inicial dos estudos linguísticos na América portuguesa e a segunda gramática de uma língua indígena (a primeira tinha sido a Arte de la Lengua Mexicana y Castellana, do frei Alonso de Molina, publicada no México em 1571). “Anchieta, graças a seu magnífico trabalho, realizou um dos princípios básicos da Companhia de Jesus, o de que todos os missionários deviam aprender a língua da terra onde exerciam seu ministério, para empregá-la em vez de sua própria língua”, declarou Carlos Drummond, professor de tupi da Universidade de São Paulo (USP), na apresentação da última edição da Gramática, publicada em 1990 como forma de catapultar o movimento pró-canonização do beato.
É uma versão fac-similada da obra original (incluindo a folha de rosto com o emblema da Companhia de Jesus), acrescida de uma atualização com a grafia atual, para facilitar a compreensão dos não-estudiosos em linguística. No total, foram lançadas sete edições. Da primeira remessa, sabe-se da existência de ao menos três exemplares: um na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, outro na Biblioteca Vittorio Emanuele, de Roma, e o terceiro no Arquivo da Companhia de Jesus, também na capital italiana. É para esse arquivo que iam as cartas e os relatórios que os jesuítas eram obrigados a fazer, contando a situação das missões em todos os continentes onde atuavam.
Embora liberada oficialmente apenas 40 anos depois de sua produção (na época, havia censura régia em Portugal e qualquer obra tinha que primeiro ser autorizada pela realeza), a Gramática era consultada no Brasil desde 1556 – nesse período, os primeiros rascunhos da obra “serviam de texto para o ensino do tupi no colégio da Bahia”, conforme observa o linguista Augusto Magne no prefácio da quinta edição, impressa em 1946. “Em 1560, o padre Luís de Grã tornava obrigatório o seu estudo”, Magne complementa.
Aprendizado difícil
Aprender o tupi, coisa que até aquele momento poucos tinham feito, valia para todos os que exerciam os serviços catequético-missionários, desde simples pregadores até reitores. Rui Pereira, educador cristão, registra o fato em uma carta da época: “O padre Grã ordenou em casa que houvesse uma hora de lição de língua brasílica”. Também em carta, o padre João de Melo revela: “Vai a coisa tão veras que há quem, dentro de um ano, se obriga a falar a língua”. Reconhecidamente, somente mais três jesuítas, além de José de Anchieta, eram fluentes em tupi: Pero Correia, António Rodrigues e João de Aspicuelta Navarro. Aspicuelta, aliás, foi o primeiro a aprender as pronúncias e até cogitou criar uma gramática. Mas esperava que lhe sobrasse tempo, já que naquele momento, em 1553, ele acompanhava como capelão as expedições dos invasores em busca de pedras preciosas pelo interior do país. O jesuíta morreria dois anos depois, sem conseguir iniciar o projeto.
Mesmo os mais inábeis com a língua fizeram esforço de aprender o tupi. Não fosse assim, o idioma teria se limitado aos índios e aos poucos catequistas que usavam a fluência como estratégia de aproximação. Graças a essa tentativa de aprendizado em massa, o tupi triunfou como a língua mais importante dos primeiros dois séculos da colônia. Às vezes, até mesmo os mestiços (filhos de mulheres índias dos portugueses) necessitavam de intérpretes durante as peregrinações e confissões, pois não falavam o português, que era restrito aos contatos formais com a Corte Real ou às lições que os meninos aprendiam na escola.
Quando o tupi foi suplantado e a língua portuguesa condecorada? Isso aconteceu graças a uma sucessão de fatores: a expulsão dos jesuítas do Brasil no século 18 pelo marquês de Pombal, a chegada da corte portuguesa no início do século 19 e o acelerado processo de urbanização pelo qual o país passou a partir desse momento. Ainda assim, o português ensinado aqui acabou sendo marcado para sempre pelo tupi. Até hoje, centenas de palavras que nós falamos no Brasil têm origem indígena.
Entre os estudiosos contemporâneos, a Gramática de Anchieta sofre elogios e críticas. A principal reclamação se relaciona ao fato de a cartilha ser organizada de forma considerada confusa, por causa da influência exagerada do latim em detrimento do português. Tal característica teria feito o autor usar categorias que não existem na língua indígena. “Anchieta obteve um resultado tão desorganizado quanto o do primeiro gramático português”, opina a professora de Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo (USP) Edith Pimentel Pinto, uma das maiores conhecedoras da produção literária do padre, na introdução da sétima edição da obra. Ela ressalva que Antonio de Nebrija, autor de uma gramática do espanhol em 1492, e o português Fernão de Oliveira, que escreveu a primeira cartilha do português, também seguiram o modelo latino para construir suas bases de sustentação. “Era o procedimento normal da época”, justifica a professora.
Edith acredita que, considerando-se a nova realidade lingüística que se impunha, Anchieta foi inovador por reunir as diversas variantes regionais do tupi, principalmente com relação à pronúncia. Por exemplo: os índios kamayurás, guaranis e os urubus falam seis vogais orais (i, e, y, a, u, o), cada uma com uma contraparte nasal. Por outro lado, a tribo guajajara usa sete vogais orais e não tem nasais.
Se existe algum mistério ainda não solucionado pelos historiadores, ele é saber se Anchieta chegou a ter em mãos sua Artes de Gramática formalmente editada. A primeira impressão saiu além-mar em 1597; o jesuíta morreu dois anos depois na aldeia de Reritiba, que ele próprio fundou e que hoje é a cidade de Anchieta, no interior do Espírito Santo. De uma coisa, porém, o “Apóstolo do Brasil”, como ele ficou conhecido, tinha certeza: além de descrever a língua dos nativos, o padre dedicou a vida tentando riscar do vocabulário indígena a palavra “tapuia”, que tem o sentido de “inimigo” e significa “aquele que não fala a nossa língua”.

Por que tupi-guarani?

A língua era falada em regiões importantes

Tupi-guarani é somente um termo genérico criado para englobar as diversas línguas indígenas faladas ao longo do tempo na América do Sul. O idioma ancestral desse grupo de línguas é o proto-tupi, surgido na região onde hoje fica o estado de Rondônia. Nas décadas seguintes, desenvolveram-se dezenas de famílias lingüísticas, divididas pela região onde eram faladas. O tupi-guarani era fundamental por ser um dos mais usados em algumas das regiões mais importantes para os colonizadores.As versões do tupi se concentravam mais no litoral brasileiro, entre o norte do país e o sul do atual estado de São Paulo. Mais ao sul, era falado o guarani, vivo até hoje principalmente no Paraguai, onde, ao lado do espanhol, se tornou a língua oficial em 1967. Do lado brasileiro, uma adaptação do tupinambá, ou tupi moderno, ainda é falada por tribos da região da floresta amazônica. Denominada nheengatu, foi a língua mais usada entre brancos e índios a partir do século 17, depois que os jesuítas e os bandeirantes a difundiram para padronizar a comunicação e eliminar os dialetos.


segunda-feira, 25 de maio de 2015

Estreiar ou estrear?


Costumamos memorizar a grafia das palavras por analogia. Dessa forma, partindo da palavra “estréia”, alguns redatores acrescentam um “i” no verbo e escrevem “estreiar”.
Contudo, a forma correta é “estrear”, sem o “i”.
Ex1: Essa é a noite de estréia da peça.
Ex2: A peça vai estrear hoje.

domingo, 24 de maio de 2015

BENEFÍCIOS DE COMER PIPOCA



Chegou a hora de a pipoca  sair das sessões de cinema e passar a fazer parte do nosso cardápio com mais frequência. Um novo estudo feito na Universidade de Scranton, nos Estados Unidos, verificou que esse alimento contém vários nutrientes, tais como fibras e antioxidantes, contribuindo para a prevenção de doenças no intestino e até mesmo retardando o envelhecimento celular. Muitas pessoas pensam que a pipoca só traz malefícios para a saúde e é rica em calorias, sal e gorduras, mas se for ingerida com moderação e certos cuidados no preparo, ela pode ter efeito contrário e trazer múltiplos benefícios  à saúde. Mesmo quando o grão de milho estoura no calor da panela, os seus nutrientes continuam preservados e agem no nosso organismo, no entanto vale lembrar que para a pipoca ter efeito digestivo é importante ser consumida acompanhada de algum líquido, preferindo a água e sucos, evitando refrigerantes que só fazem mal para o nosso organismo.
Polifenóis – Os antioxidantes presentes na pipoca
Também presentes na maioria das frutas, legumes, em alguns chás, em nozes e azeitonas, polifenóis são antioxidantes encontrados na pipoca e nela eles chegam a ter quase o dobro da quantia encontrada nas frutas. Suas propriedades medicinais são indicadas para diminuir o colesterol ruim (LDL), tratar doenças cardíacas e até mesmo prevenir o câncer. Contanto, esses agentes nutritivos se encontram na cobertura rígida que envolve o grão de milho (aquela casquinha amarronzada) e não na parte macia e branca da pipoca. Essa casquinha é rica em fibras, que irão ajudar na digestão. Portanto, dos lanches salgados que comemos, a pipoca é o que contém mais benefícios para a saúde, se consumida com prudência.

Atenção!  Os polifenóis somente poderão ser absorvidos pelo organismo se a pipoca não estiver com muita manteiga. Um pacote de pipoca amanteigada ainda tem em média 900 calorias e mesmo contendo as fibras e antioxidantes, não é considerado vantajoso para a saúde. Se for consumir a pipoca de micro-ondas, dê preferência às que não têm sabor, pois estas contêm menos sódio em sua composição.
Aprenda a fazer uma pipoca saudável!
Ingredientes:
– Milho de pipoca
– Óleo de canola, girassol ou azeite de oliva
– Sal

Modo de preparo:
1.     Coloque quatro ou cinco gotinhas do óleo na panela e deixe esquentar por alguns segundos;
2.     Com o óleo já aquecido, coloque o milho de pipoca na panela, tampe e espere os estouros;
3.     Depois de o milho parar de estourar, desligue o fogo e ponha a pipoca em um recipiente.
4.     A quantidade de sal fica ao seu gosto, mas lembre-se de que o cloreto de sódio não deve ser consumido em exagero. Use pouco sal e seu organismo agradece.
*A manteiga e a margarina não são indicadas para o preparo da pipoca, isso porque saturam mais rápido que o óleo, se transformando na gordura trans, que faz muito mal para a saúde.


sábado, 23 de maio de 2015

Estudante que vendia bombons no ônibus se gradua em medicina



Jessé Soares, 25, nasceu em Limoeiro do Ajuru, cidade localizada no nordeste do Pará, perto da ilha do Marajó. Ele conta que passou mais da metade dos seus 25 anos no município, completando o ensino médio graças ao esforço da mãe, agente comunitária de saúde, e do pai, carpinteiro. Como outros ribeirinhos, Soares aprendeu a pescar, colocar armadilhas no rio para capturar camarões, subir no açaizeiro, e as técnicas da marcenaria para produzir móveis e utilitários.
Sua primeira aprovação no ensino superior foi no curso de licenciatura em física, mas a pontuação obtida pelo então calouro garantiria vagas em cursos mais concorridos, foi daí que ele decidiu, em 2009, tentar cursar medicina.
O jovem foi aprovado e se mudou para um quitinete no bairro do Guamá, em Belém. No mesmo ano, a namorada dos tempos de cursinho ficou grávida da primeira filha do casal. Com isso, aumentaram os gastos, e o jovem precisou completar a renda vendendo bombons por R$ 0,50 nos coletivos da capital.
Porém, o tempo que o jovem gastava nos coletivos limitava as horas disponíveis para o estudo. Para conseguir se graduar, Jessé fez uma campanha nas redes sociais em 2013, arrecadando dinheiro suficiente para se manter até o final do curso.
Foram vários momentos em que batia uma angústia de querer estudar e não ter condições, mas sempre vinha um sentimento de que, quando eu terminasse, as coisas seriam melhores. E estão melhorando”, comemora.
Segundo Soares, sua dificuldade serviu de motivação para garantir o futuro das filhas Ewelyn e Ana Clara. “Eu vou investir na educação delas, para que não aconteça com elas o que aconteça comigo. A minha história é legal porque terminou bem, mas não desejo o que eu passei para ninguém. Espero que elas tenham uma vida mais fácil“, disse.
Jessé concluiu o curso de medicina da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e conseguiu registro profissional na última quarta-feira, 20, agora trabalha no hospital de Limoeiro do Ajuru, onde espera para receber seu primeiro salário como médico.



VOCÊ SABE O QUE É PSICONEUROENDOCRINOIMOLOGIA?


Psiconeuroimunologia (PNI) ou psiconeuroendocrinoimunologia (PNE) é o estudo das interações entre comportamento e os sistemas nervoso, endócrino e imunológico. Surgiu após percepção de que o sistema imunológico não trabalha de forma autônoma como inicialmente suposto. As substâncias mais frequentemente envolvidas são os antígenos e as citocinas, neurotransmissores e hormônios em geral interesse da PNI são as interações entre os sistemas nervoso e imunológico e as relações entre processos mentais e saúde. A PNI estuda, entre outras coisas, o funcionamento fisiológico do sistema neuroimunológico na saúde e na doença; distúrbios do sistema neuroimunológico (doenças autoimunes, hipersensibilidade, imunodeficiência); e as características físicas, químicas e fisiológicas dos componentes do sistema neuroimunológico in vitro, in situ e in vivo.. 

CAIU DE CARA NA MERDA DO CAVALO

XUXA E ALINE BARROS - CRER PARA VER



Crer pra ver
Aline Barros e Xuxa
Composição: Álvaro Socci / Cláudio Matta
Há quem diga que não crê em Deus
Que Ele não existe
E ainda o culpa quando os seus
Dias estão tristes
Pois dizem que ninguém O vê
Nem ouve Sua fala
E que Ele não faz nada, nada, nada
Nada disso faz meu coração
E nem minha cabeça
Só quem tem fé que tem a visão
E sente a presença
Eu vejo quando nasce um ser
No tempo e no infinito
No mistério da vida, vida, vida
Olha pro céu, olha pro chão
Não vê que Deus tá em todo lugar
Oouou, oouou, na terra, na água, no fogo e no ar

ALIMENTOS QUE SUBSTITUEM OS SUPLEMENTOS


JÁ PENSOU EM SUBSTITUIR O BOM E VELHO WHEY PROTEIN POR COISINHAS NATURAIS E SEM RISCO? 

Toma whey protein toda vez que bate uma fome para não perder a massa muscular? É melhor você saber que, de acordo com World Cancer Research Found, consumir dosagens altas de nutrientes apenas com suplementos pode prejudicar a saúde e até causar alguns tipos de câncer. E ainda não inventaram nada melhor do que alimentos saudáveis e ricos em proteína. Quer saber em quais apostar? A gente conta!

Frango com batata doce

É uma febre faz tempo. Pois a dupla une proteínas de alto valor biológico, isso é, são bem absorvidas pelo organismo, e carboidratos bons que liberam energia aos poucos. E anote: o frango tem os aminoácidos que o fazem o perfeito substituto para o BCAA.
Castanhas

São ricas em ácido linoleico, que aceleram a perda da gordura. E ataca principalmente a gordura abdominal. Você usa L.A.? Ela tem a mesma substância do suplemento. E convenhamos, é bem mais barata.
Shake caseiro

É feito com as proteínas do leite que estão presentes nos proteicos em pó mais usados após o treino. Misture o leite desnatado com carboidratos de baixo índice glicêmico, como a aveia, a maçã e a ameixa.
Salmão com mandioquinha

O peixe é rico em ácido linoleico, bom para perder gordura, e a raiz tem carboidrato de baixo índice glicêmico, que dá energia para o treino todo. E vai, é pra lá de saboroso!
Banana com aveia e canela

Invista nesse trio: a banana é rica em potássio, evita dores e tem seu índice glicêmico reduzido quando misturada à aveia. Já a canela é termogênica.
Crepioca

A receita une o carboidrato sem glúten da farinha de tapioca e a proteína do ovo. A clara do ovo é o que dá origem ao suplemento albumina e pode facilmente substituí-lo. A crepioca se diferencia da tapioca por alguns motivos e pode ser preparada de duas maneiras: unindo a farinha de mandioca com ovo ou leite, fazendo com que a massa fique mais encorpada, com aspecto de crepe; ou com ovo, que aumenta ainda mais os níveis de proteína dessa receita devido à clara de ovo ser um fonte de proteína e também saciante. Vá pra cozinha!
Chás verde e branco

São termogênicos e aceleram a perda de gordura e o emagrecimento. Não precisa dizer mais, precisa?
Mingau de aveia


Com leite, tem os carboidratos bons da aveia e a proteína do leite, base dos suplementos proteicos em pó. Faça com leite desnatado, claro. E esqueça a lenda de que engorda.

Qual a diferença entre comunismo e socialismo? Existiu algum país realmente comunista?


As expressões "comunismo" e "socialismo" recebem significados nem sempre muito precisos. Numa explicação bem resumida, daria para dizer que, segundo a teoria marxista (veja quadro ao lado), o socialismo é uma etapa para se chegar ao comunismo. Este, por sua vez, seria um sistema de organização da sociedade que substituiria o capitalismo, implicando o desaparecimento das classes sociais e do próprio Estado. "No socialismo, a sociedade controlaria a produção e a distribuição dos bens em sistema de igualdade e cooperação. Esse processo culminaria no comunismo, no qual todos os trabalhadores seriam os proprietários de seu trabalho e dos bens de produção", diz a historiadora Cristina Meneguello, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Mas essas duas expressões também pode assumir outros significados. "Pode-se entender o socialismo, num sentido mais limitado, significando as correntes de pensamento que se opõem ao comunismo por defenderem a democracia. Em contraposição, o comunismo serviria de modelo para a construção de regimes autoritários", afirma o historiador Alexandre Hecker, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Assis (SP). Os especialistas são quase unânimes em afirmar que nunca houve um país comunista de fato. Alguns estudiosos vão mais longe e questionam até mesmo a existência de nações socialistas. "Os países ditos comunistas, como Cuba e China, são assim chamados por se inspirarem nas idéias marxistas.
Contudo, para seus críticos de esquerda, esses países sequer poderiam ser chamados de socialistas, por terem Estados fortes, nos quais uma burocracia ligada a um partido único exerce o poder em nome dos trabalhadores", diz o sociólogo Marcelo Ridenti, também da Unicamp. Logo após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), formou-se na Europa, sob liderança da União Soviética, um bloco de nações chamadas de comunistas. "Esses países tornaram-se ditaduras, promovendo perseguições contra dissidentes. A sociedade comunista, justa e harmônica, concebida por Marx, não foi alcançada", afirma Cristina.
Obras revolucionárias
Três trabalhos de Karl Marx são a base para entender esses sistemas políticos
O sociólogo, historiador e economista alemão Karl Heinrich Marx (1818-1883) foi o principal pensador do marxismo, movimento filosófico e político nomeado em sua homenagem. Junto com Friedrich Engels (1820-1895), Marx detalhou sua teoria política e previu o colapso do sistema capitalista (baseado na propriedade privada) em três obras principais:
Manifesto Comunista
Escrito entre 1847 e 1848, esse famoso manifesto defendia a idéia de que a história de todas as sociedades existentes até então era a história da luta entre as diferentes classes sociais
Esboços da Crítica da Economia Política
Manuscrito preparado por Marx e Engels, entre 1857 e 1858, que discutia questões como a propriedade agrária e o mercado mundial
O Capital
No primeiro volume, lançado em 1867, Marx e Engels analisavam o modo capitalista de produção. Marx trabalharia até morrer nos dois volumes seguintes, mas eles só seriam publicados por Engels em 1885 e 1894.


Expressões Redundantes




Ocorre redundância quando, numa frase, repete-se uma ideia já contida num termo anteriormente expresso. Assim, as construções redundantes são aquelas que trazem informações desnecessárias, que nada acrescentam à compreensão das mensagens. No dia a dia, muitas pessoas utilizam tais expressões sem perceber que, na verdade, são inadequadas. Veja a seguir frases com expressões redundantes frequentemente utilizadas:

"Eu e minha irmã repartimos o chocolate em METADES IGUAIS."
Ao dividir algo pela metade, as duas partes só podem ser "iguais"!
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"O casal ENCAROU DE FRENTE todas as acusações."
Seria possível que eles encarassem "de trás"?
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"Adoro tomar CANJA DE GALINHA."
Se é canja que você toma, só pode ser "de galinha"!
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"O estado EXPORTOU PARA FORA menos calçados este ano."
E como ele poderia fazer para exportar para "dentro"?
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"Quando AMANHECEU O DIA, o sol brilhava forte."
Você já viu amanhecer a "noite"?
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"Tiradentes teve sua CABEÇA DECAPITADA."
Alguém já viu um "pé" ser decapitado? Decapitação só existe da cabeça mesmo!
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"A criança sofreu uma HEMORRAGIA DE SANGUE e foi parar no hospital."
Todas as hemorragias são "de sangue"!
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"HÁ muito tempo ATRÁS fui a Portugal."
A forma verbal  já indica que o tempo é no passado.
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"Ela é LOUCA DA CABEÇA!"
Você já viu algum louco do "pé"?
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"O rapaz se INFILTROU DENTRO da festa sem ser convidado."
O verbo infiltrar já indica "para dentro".
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"Pessoal, não vamos ADIAR PARA DEPOIS esta reunião!"
O verbo adiar já indica que é "para depois".
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"Será que tenho OUTRA ALTERNATIVA?"
A palavra alternativa significa "outra opção". A forma correta seria: "Será que tenho alternativa?"
alternativa.jpg (3834 bytes)
"Eu e meu marido CONVIVEMOS JUNTOS durante dois anos."
O verbo conviver já expressa a ideia de "viver com", "junto".
CONVIVER.jpg (2994 bytes)
"A professora ACRESCENTOU MAIS UMA ideia ao projeto."
Será que ela poderia acrescentar "menos" uma ideia? 
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Expressões Idiomáticas









Uma expressão idiomática ocorre quando um termo ou frase assume significado diferente daquele que as palavras teriam isoladamente. Assim, a  interpretação é captada globalmente, sem necessidade da compreensão de cada uma das partes. Usamos expressões idiomáticas a todo instante. Elas se encontram no linguajar diário, no noticiário da televisão, em anúncios dos jornais, no rádio, na tv, em discursos políticos, campanhas eleitorais, em filmes, em letras de música, na literatura, etc.
O uso de expressões idiomáticas não se restringe a um aspecto específico da nossa vida, nem a uma determinada camada social. As expressões idiomáticas são uma parte importante da comunicação informal, tanto escrita como falada, e também são usadas frequentemente no discurso e na correspondência formal. Tudo que se pode expressar usando expressões idiomáticas pode também ser transmitido por meio de frases convencionais.
O motivo que leva um falante ou um escritor a usar expressões idiomáticas é o desejo de acrescentar à  mensagem algo que a linguagem convencional não poderia suprir. Uma expressão idiomática pode enriquecer uma frase, dando-lhe força ou sutileza, pode enfatizar a intensidade dos sentimentos de alguém e pode ainda atenuar o impacto de uma declaração austera, com humor ou ironia. O uso que um falante faz das expressões idiomáticas determina o seu grau de domínio da língua, possibilitando-o expressar-se de muitas maneiras.
Aqui vão alguns exemplos:

Acabar em pizza
Quando uma situação não resolvida acaba encerrada (especialmente em casos de corrupção, quando ninguém é punido).

Acertar na mosca
Acertar precisamente.

Acertar na lata (ou na mosca)
Acertar com preciso, adivinhar de primeira.

A céu aberto
Ao ar livre.

Achar (procurar) chifre em cabeça de cavalo
Procurar problemas onde no existem.


A dar com pau
Em grande quantidade.